Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e dados biográficos: https://es.wikipedia.org/

 

JUAN RUIZ DE TORRES
(  ESPANHA )

 

(Madrid, 13 de julio de 1931 - Madrid, 24 de abril de 2014
foi um poeta, contista e ensaista espanhol.

Depois de uma carreira como professor e engenheiro, dedicou-se à promoção cultural desde 1980, na Asociación Prometeo de Poesía, e à criação poética, narrativa e ensaio literário. Esposo da escritora Àngela Reyes.

Com o também engenheiro José Javier Márques criaram o Inventario Relacional de la Poesía eN Español , um banco de dados com aproximadamente 5.000 poetas de língua espanhola.

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

RUIZ DE TORRES, Juan.  Versos de mi silencio (Antología poética 2013 – 1958.              Selección, comentarios y fotos: Ángela Reyes.  Madrid: Ediciones Deslinde, 2022.          ISBN: 978-84-19369-01-7  
Doação do livreiro BRITO, de Brasília. 

 

                TEXTOS EN ESPAÑOL


INFINITO MARTES

He vivido sin ti casi una hora.
Eso apenas, desde que te has marchado.
Y me apena esa hora en el pasado,
y más aún, las que vendrán ahora.

Pero no te diré que me devora
ese pesar: un día me has amado,
aunque incauta te apartes de mi lado;
una huída que mi soberbia ignora.

Nos queda la esperanza de otro día.
Una mañana con mil cimas gigantes.
Un futuro que siempre está naciendo.

Cuando venzas la torpe cobardía,
cuando seas aquella que fue antes,
cuando muerdas la trampa que te tiendo.



LA PALABRA

La palabra cayó sobre el oído.
Era la luz, la magia,
el calor, la pasión, el equilibrio.
Y esta vez, no quedó entre piedras,
fue exprimida hasta el centro, destilada.
En todas las esquinas de la mente
la Palabra hizo hogueras,
quebró circuitos, y sistemas,
suspendió la razón.
Los humanos, al fin,
abrieron sus ventanas a la lluvia,
a los vientos,
y cada surco fue naciendo henchido
y en cada estría fértil fue la siembra.
La palabra anidó.
Llegaron días
limpios, como nuevos.
Del hombre-muchedumbre, apenas la memoria

quedaba. La Palabra
germen, venía en fin a puerto.
Y cada hombre, uno solo,
magnífico y distinto.

 

 

NIÑA CIEGA EN EL INVIERNO

Los días del invierno
llegaron, resbalando suavemente
sobre el hombro cansado de la aldea.

Allí se acurrucaron,
y lluvias fueron, y húmedas mañanas,
y nieves como plumas.

En los dedos de la muchacha ciega
dejó su aroma el agua,
su fresca, su amorosa impronta.

Y por el tacto le llegó a la niña
la intuición de la vida que muy pronto,
tras la quietud del hielo,
volvería con los primeros soles.




TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

                   INFINITA TERÇA-FEIRA

              Eu vivi sem ti quase uma hora.
Isso apenas, depois de teres te ausentado. 
E me apena essa hora do passado,
e mais ainda, as que virão agora.

Mas não te direi que me devora
esse pesar: quando por ti eu fui amado,
embora incauta te afastes de meu lado;
uma fuga que o meu orgulho ignora.

Nos resta a esperança de outro dia.
Aquela manhã com mil cumes gigantes.
Um futuro que está sempre nascendo.

Quando venças a abjeta covardia,
quando sejas aquela que eras antes,
quando mordas a armadilha em que te prendo.

 

             A PALAVRA

A palavra bateu sobre o ouvido.
Era a luz, a magia,
o calor, a paixão, o equilíbrio.
E desta vez, não ficou entre pedras,
foi espremida até o centro, destilada.
Em todas as esquinas da mente
a Palavra criou fogueiras,
quebrou circuitos e sistemas,
suspendeu a razão.
Os humanos, ao final,
abriram suas janelas para a chuva,
aos ventos,
e de cada sulco foi nascendo cheio
e em cada estria fértil foi o plantio.
A palavra aninhou.
Vieram dias
limpos, como sendo novos.
Do homem-multidão, apenas a memória
restava. A Palavra
era germe, vinha afinal ao portos.
E cada ser era gema,
cada homem, apenas um,
magnífico e diferente.


             MENINA CEGA NO INVERNO

Os dias do inverno
chegaram, resvalando suavemente
sobre o ombro cansado da aldeia.

Ali se aconchegaram,
e as chuvas foram, e úmidas manhãs,
e neve como pluma.

Nos dedos da menina cega
deixou a água a sua amorosa impressão.

E pelo tato chegou à menina
a intuição da vida que de repente,
depois da quietude do gelo,
voltaria com os primeiros raios de sol.

 

TOUR EIFFEL / TORRE EIFFEL


Contigo recorri os caminhos da Europa,
os da América,
as rotas complicadas, a insônia,
as horas de vigília e as de sonho,

mas são-me caras porque nenhuma
as que esperam.



*

VEJA E LEIA outros poetas da ESPANHA em nosso Portal:      


http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/espanha/espanha.html

 

Página publicada em agosto de 2023


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar